terça-feira, 25 de setembro de 2012

Frida Kahlo: Cor e Poesia


Uma breve biografia

          Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, nasceu em 1907, em Coyoacan, Mexico. Sua vida foi marcada por grandes dramas, paixões avassaladoras, lutas políticas e tragédias. Aos seis anos teve poliomielite, que a deixou com sequelas: um dos pés atrofiados, uma perna mais fina que a outra e, por conta disso, um apelido: “Frida perna de pau”.  Aos dezoito, voltando da Escola Preparatória Nacional, o ônibus em que estavam ela e seu namorado, choca-se com um bonde. Uma barra de ferro atravessou-lhe o abdômen, entrando pelo lado esquerdo e saindo pela vagina. Frida teve a coluna partida em três pontos, a clavícula fraturada, a terceira e a quarta costelas quebradas, a perna direita partida em onze partes diferentes, o pé direito esmagado, o ombro direito deslocado e a bacia rompida. No mesmo ônibus havia um restaurador de igreja que carregava alguns materiais, entre os quais, pó de ouro. E em uma imagem surreal, antagonista, Frida foi resgata das ferragens, coberta de sangue e pó de ouro. Após algum tempo internada no hospital, de volta para sua casa, sentia-se muito triste, sozinha, e claro, muitas dores. Foi perdendo o contato diário com seu namorado e alguns colegas. Nessa fase, Kahlo lia e escrevia muito. Começou a pintar durante este período de recuperação, ela pediu ao seu pai que lhe desse sua caixa de pintura:

O meu pai teve, durante muitos anos, uma caixa com tintas e pincéis
                                         dentro de uma jarra antiga e uma paleta a um canto do seu estúdio
                                         fotográfico. Ele gostava de pintar e de desenhar paisagens em
                                         Coyoacán junto ao rio e por vezes copiava cromolitografias (figuras
                                         obtidas pelo processo de gravura em plano). Desde pequenina, como
                                         diz o ditado, eu não tirava os olhos daquela caixa de tintas. Não sabia
                                         explicar por que. Como ia estar presa a uma cama durante tanto
                                         tempo, aproveitei a oportunidade para pedir a caixa a meu pai.
                                         (KETTENMANN, 1994, p.18).



          Sua mãe colocou um espelho sobre sua cama, mandou fazer um cavalete adaptado, de modo que ela pudesse pintar deitada. Frida fez então seu primeiro autorretrato: “Auto-retrato com vestido de Veludo”



            Passados dois anos de seu acidente, Frida levou três de seus quadros a Diego Rivera, um pintor muralista muito famoso na época, para que ele os analisasse. Ambos se apaixonam. Kahlo passa a frequentar o mesmo ambiente social de Rivera, conhecendo muitas pessoas, envolvendo-se com muitas delas, tanto homens quanto mulheres, mesmo após se casarem, em 1929. Seu relacionamento com Diego Rivera é tempestuoso, marcado por idas e vindas, traições (inclusive com sua irmã mais nova, Cristina). No decorrer de sua vida, Frida sofre três abortos, devido ao grave acidente que tivera no passado, fato que lhe causa muita dor e frustração. Em 1930, após seu primeiro aborto, Frida acompanha Rivera em suas viagens aos Estados Unidos, revelando ao resto do mundo seu talento e irreverencia. 
          Após muitas festas, dor, sofrimento, internações, operações, amputação, perdas, separações, reconciliações, enfim, uma vida, de fato, muito intensa, ativa, Frida é encontrada morta em seu leito, em 13 de julho de 1954, a versão oficial foi que ela morrera de embolia pulmonar, mas há também suspeitas de suicídio.


A Arte de Frida
            
          Com uma história de vida impactante, forte, linda e triste, Frida nos deixou uma obra forte e extensa. Ela produziu cerca de 200 pinturas, desenhos e esboços, uma espécie de autobiografia, por algumas vezes, ideológicas. São 143 telas, sendo 55, autorretratos. A propósito de seus autorretratos, Frida explica: “Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”. Aliás, é principalmente sobre essa relação entre suas pinturas e seus escritos que queremos comentar.
          Frida trabalha quase que integralmente com uma linguagem verbo-visual. Seja em suas telas, seja em seu diário. Ela foi, e é considerada por estudiosos, uma artista surrealista, sobre isso ela comenta: “Eles pensavam que eu era Surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Eu pintava minha própria realidade.”         
          Seu diário é poesia pura. Entre seus desenhos, há poemas, desabafos, histórias inventadas, confissões, muitas cores fortes e vibrantes, uma de suas principais características, tanto nas obras quanto no modo de se produzir.
          É impossível ficar indiferente à sua arte, seja ela pintada ou escrita. Ao nos deparamos com ela, podemos sentir intimamente o que Frida sentia: as perturbações, as dores, as alegrias, o ódio, a revolta, as frustrações, tudo sempre muito forte, muito intenso.
           A exemplo da ligação inseparável entre o visual e o verbal, presentes em suas obras, podemos citar o momento em que Frida sofre a amputação de sua perna, fato que a deixou inconsolável, a ponto de querer se afastar de seu grande amor. Nas últimas páginas de seu diário ela escreve sobre a amputação e seu desejo de suicidar-se:

11 de fevereiro de 1954 – Há seis meses amputaram-me a perna.
Torturaram-me durante séculos e em alguns momentos quase
enlouqueci. Continuo a sentir vontade de me suicidar. Diego é quem
me impede despertando em mim a vaidade de pensar que posso
fazer falta. Ele disse, e eu creio nele. Mas nunca sofri tanto na vida.
Esperarei algum tempo. (KAHLO, 1995, p.144).



          Em outra parte do diário, Frida conta uma pequena história um tanto mitológica. Ela conta que “Ojo Único” casou-se com a bela “Neferísis”, e dessa união nasceu um filho, de rosto estranho, chamado “Neferúnico”, que foi o fundador da cidade chamada “Lokura” 



          Há uma interpretação da tela “As duas Fridas”, de 1939, que diz retratar a amiga imaginária da pintora criada na infância após sua meia irmã, Maria Luisa, ter-lhe dito que ela, a Frida, teria sido encontrada no lixo. 



          Em seu diário há uma passagem que associa-se à esta tela:

Deveria ter uns 6 anos quando vivi intensamente uma amizade
imaginária com uma menina de mais ou menos a mesma idade
minha. [...] Sobre um dos primeiros  vidros da janela fazia um vapor
com a boca e com o dedo desenhava uma “porta”, saia em
imaginação com grande alegria. Atravessava todo plano que se via
até chegar a uma leiteria chamada PINZÓN ... Por lá “o” de PINZÓN
se transformava em porta, eu entrava e descia impetuosamente ao
interior da terra, onde “minha amiga imaginária” me esperava sempre.
Não recordo sua imagem nem sua cor. Mas que era alegre, se ria
muito, sem som. Era ágil e bailava como se não tivesse peso algum.
Eu a seguia em todos os movimentos e lhe contava, enquanto ela
bailava meus problemas secretos. Quais? Não recordo. Mas ela sabia
por minha voz todas as coisas. Quando já regressava à janela,
entrava pela mesma porta desenhada no vidro. Quando? Por quanto
tempo havia estado com ela? Não sei, pode ser um segundo ou mil
anos... Eu era feliz, desenhava a “porta” com a mão e “desaparecia”.
Corria com meu segredo e minha alegria até o último canto do pátio
de minha casa e sempre no mesmo lugar, debaixo de uma árvore de
cedro, gritava e ria assombrada de estar só com minha grande
felicidade e a recordação tão viva da menina. Já se passaram 34
anos, que vivi esta amizade mágica e cada vez que a recordo se
aviva e cresce mais e mais dentro de meu mundo. (HERRERA, 1984,
p.26).


 

          Quando Frida descobre a traição de Rivera e sua irmã Cristina, ela pinta um autorretrato com o cabelo cortado. Esta tela representa toda sua decepção, dor e libertação. Ao cortar o cabelo, Frida nega a Diego os atributos que tanto lhe agradava.

Na inscrição, acima de Frida, lê-se: “Mira que si te quise, fpelo, ahora que estás pelona, ya no te quiero"


          Em seu diário Frida escreve um poema sobre Diego Rivera:

Diego, princípio.
Diego, construtor.
Diego, meu bebê.
Diego, meu noivo.
Diego, pintor.
Diego, meu amante.
Diego, meu marido.
Diego, meu amigo.
Diego, meu pai.
Diego, minha mãe.
Diego, meu filho.
Diego, eu.
Diego, universo.
Diversidade na unidade.
Por que é que lhe chamo Meu Diego?
Ele nunca foi e nem será meu.
Ele pertence a si próprio.

          Sempre com oscilações temperamentais, uma vez que Rivera e Kahlo se separavam constantemente.      
          Uma de suas frases de impacto sobre Diego foi: “Houve dois grandes acidentes na minha vida. Um foi o bonde, e o outro foi Diego. Diego foi de longe o pior.”

 
“Se apenas eu tivesse as suas carícias em mim,
como o ar que toca a terra - a realidade da sua
 pessoa, fazer-me-ia mais feliz, levar-me-ia para
 longe do sentimento que me enche de cinzento.
Nada em mim seria tão profundo, tão final.
Mas, como lhe explico a minha necessidade
enorme de ternura! A minha solidão de anos.
A minha estrutura deformada devido
à sua carência de harmonia, a sua inaptidão
.Eu penso que seria melhor partir, partir e não fugir.
                 Que tudo terminasse num instante. Oxalá.”


          Não há dúvidas quanto ao talento de Frida Kahlo como pintora. Mas, tão importante e belo quanto suas pinturas, são seus registros escritos. Cheios de vida, mesmo tratando-se, muitas vezes, de temas como a morte, aborto, perdas, mutilações.     
          Para mostrar um pouco mais de sua literatura, destacamos duas cartas feitas por Frida, a primeira foi escrita um ano após seu acidente, para seu noivo Alejandro Gómez Arias. A segunda, para seu marido, Diego Rivera, em 1939 

“Por que você estuda tanto? Que segredos procura? A vida logo os revelará a você. Eu já sei t  udo, sem ler nem escrever. Faz pouco, talvez alguns dias, era menina que andava por um mundo de cores, de formas precisas e tangíveis. Tudo era misterioso e algo se ocultava; a adivinhação da natureza disso constituía um jogo para mim. Se você soubesse como é terrível alcançar o conhecimento de repente, como se um raio elucidasse a Terra! Agora habito um planeta doloroso, transparente como o gelo. É como se eu tivesse aprendido tudo ao mesmo tempo, em questão de segundos. Minhas amigas e colegas transformaram-se lentamente em mulheres. Eu envelheci em alguns instantes, e agora tudo é insípido e raso. Sei que não há nada por trás; se houvesse, eu o veria...”

                                                                     
“Cidade do México, 12 de setembro de 1939  
Minha noite é como um grande coração batendo. São três e meia da madrugada. Minha noite é sem lua. Minha noite tem olhos grandes que olham fixamente uma luz cinzenta filtrar-se pelas janelas. Minha noite chora e o travesseiro fica úmido e frio. Minha noite é longa, muito longa, e parece estender-se a um fim incerto. Minha noite me precipita na ausência sua. Eu o procuro, procuro seu corpo imenso ao meu lado, sua respiração, seu cheiro. Minha noite me responde: vazio; minha noite me dá frio e solidão. Procuro um ponto de contato: a sua pele. Onde você está? Onde você está? Viro-me para todos os lados, o travesseiro úmido, meu rosto se gruda nele, meus cabelos molhados contra as minhas têmporas. Não é possível que você não esteja aqui. Minha cabeça vaga errante, meus pensamentos vão, vêm e se esfacelam. Meu corpo não pode compreender. Meu corpo quer você. Meu corpo quer esquecer-se por um momento no seu calor, meu corpo pede algumas horas de serenidade. Minha noite é um coração de estopa. Minha noite sabe que eu gostaria de olhar você, acompanhar com as minhas mãos cada curva do seu corpo, reconhecer seu rosto e acariciá-lo. Minha noite me sufoca com a falta de você. Minha noite palpita de amor, amor que eu tento represar mas que palpita na penumbra, em cada fibra minha. Minha noite quer chamar você, mas não tem voz. Mesmo assim quer chamá-lo e encontrá-lo e se aconchegar a você por um momento e esquecer esse tempo que martiriza. Meu corpo não pode compreender. Ele tem tanta necessidade de você quanto eu, talvez ele e eu, afinal formemos um só. Meu corpo tem necessidade de você, muitas vezes você quase me curou. Minha noite se esvazia até não sentir mais a carne, e o sentimento fica mais forte, mais agudo, despido da substância material. Minha noite se incendeia de amor. São quatro e meia da madrugada. Minha noite se esgota. Ela sabe muito bem que você me faz falta e toda a escuridão não basta para esconder essa evidência. Essa evidência brilha como uma lâmina no escuro. Minha noite quer ter asas para voar até onde você está, envolvê-lo no seu sono e trazê-lo até onde estou. Em seu sono você me sentiria perto e seus braços me enlaçariam sem você despertar. Minha noite não traz conselhos. Minha noite pensa em você, sonha acordada. Minha noite se entristece e se desencaminha. Minha noite acentua a minha solidão, todas as minhas solidões. O silêncio ouve apenas minhas vozes interiores. Minha noite é longa, muito longa. Minha noite teme que o dia nunca mais apareça, porém ao mesmo tempo minha noite teme seu aparecimento, porque o dia é um fio artificial em que cada hora conta em dobro e, sem você, já não é vivida de verdade. Minha noite pergunta a si mesma se meu dia não se parece com a minha noite. Isso explicaria à minha noite por que razão eu também tenho medo do dia. Minha noite tem vontade de me vestir e me jogar para fora, para ir procurar o meu homem. Minha noite o espera. Meu corpo o espera. Minha noite quer que você repouse no meu ombro e que eu repouse no seu. Minha noite quer ser voyeur do seu gozo e do meu, vervocê e me ver estremecer de prazer. Minha noite quer ver nossos olhares e ter nossos olhares cheios de desejo. Minha noite é longa, muito longa. Perde a cabeça, mas não pode afastar de mim a sua imagem, não pode fazer desaparecer o meu desejo. Ela morre por saber que você não está aqui, e me mata. Minha noite o procura sem cessar. Meu corpo não consegue conceber que algumas ruas ou uma geografia qualquer nos separe. Meu corpo enlouquece de dor por não poder reconhecer no meio da minha noite a sua silhueta ou a sua sombra. Meu corpo gostaria de beijá-lo em seu sono. Meu corpo gostaria em plena noite de dormir e, nessas trevas, ser despertado com os seus beijos. Minha noite não conhece hoje sonho mais belo e mais cruel do que esse. Minha noite grita e rasga os seus véus, minha noite se choca contra o próprio silêncio, mas meu corpo continua impossível de ser encontrado. Você me faz tanta falta, tanta. E suas palavras. E sua cor.” 

 
               “9 de novembro de 1951
Menino-amor. Ciência exata.
vontade de continuar vivendo
alegria saudável. gratidão infinita
Olhos nas mãos e
tato no olhar. Limpeza
e maciez de fruta. Enorme
coluna vertebral que é
base para toda a estrutura
humana. Um dia veremos, um dia
aprenderemos. Há sempre coisas
novas. Sempre ligadas 
antiga existência.
Alado – Meu Diego meu
amor de milhares de anos.
Sadga. Yrenáica
Frida. 
DIEGO” 
 
            

          Na última página de seu diário, Frida agradece algumas pessoas e parece se despedir. Percebemos claramente sua dor e sofrimento, tanto as dores físicas, quanto as emocionais, devido seu sofrimento pessoal e ao sofrimento que sentia causar nas pessoas que a ajudavam. Ela sentia-se um fardo para os outros, e para ela, viver tornara- se um fardo também, já não tinha mais forças para lutar, principalmente após a amputação da sua perna.


                Obrigada aos médicos
Farill - Glusker - Párres
e ao Doutor Enrique Palomera
Sanche Palomera
Obrigada às enfermeiras
aos padioleiros
aos esforçados atendentes
do Hospital Inglês -
Obrigada ao Dr. Vargas
a Navarro ao Dr. Polo
e à minha força
de vontade.
Espero alegremente
a saída - e espero
nunca mais voltar -
FRIDA"


          Cores e dores o tempo todo presentes na arte de Frida. Uma mulher de talento inegável. Determinada, apaixonada, livre, transparente. Ao ler qualquer boa biografia da pintora e ao nos depararmos posteriormente com seus quadros, somos capazes de narrar fielmente sua história. Se o contrário acontecer, tivermos primeiro o contato com as telas, e depois com alguma biografia, cada linha lida nos remeterá aos seus quadros. Podemos dizer que Frida Kahlo, escreveu em cores, a melhor e mais fiel autobiografia. E juntamente com esses quadros, temos a poesia de seu diário e cartas. Dizer que suas obras tratam-se de uma linda união entre arte e literatura pode parecer errôneo, uma vez que, literatura é arte, arte é literatura. E Frida, intensidade.

“Meu corpo é um marasmo. E eu não posso mais escapar dele. Como o animal que sente sua morte, sinto a minha tomar lugar na minha vida e com tanta força, que me tira qualquer possibilidade de combater. Não me acreditam,tanto me viram lutar. Não ouso mais acreditar que eu poderia estar enganada, esse tipo de relâmpago está se tornando raro… As noites são longas. Cada minuto me amedronta e eu sinto dores por toda parte, por toda parte. Os outros se preocupam e eu gostaria de poupá-los disso. Mas o que é que alguém pode evitar para os outros quando a si mesmo em nada conseguiu poupar da própria sina? A aurora está sempre distante demais. Já não sei se a desejo ou se o que eu quero mesmo é penetrar mais fundo dentro da noite. Sim, talvez seja melhor acabar com tudo.” (Frida Kahlo, Ruda Jamis)

Referências Digitais

ANDRÉ RABONI. Frida Kahlo: palavra e imagem em uma obra fascinante. Disponível em: <http://acertodecontas.blog.br/artigos/frida-kahlo-palavra-e-imagem-em-uma-obra-fascinante/>. Acesso em: 25 set. 2012

Frida Kahlo: Diário. Disponível em: < http://uminha.tripod.com/diafri.html>. Acesso em: 25 set. 2012

MARLI MIRANDA BASTOS. A SUBLIMAÇÃO, O TRAUMA E O CORPO: FRIDA KAHLO. Disponível em: < http://www.uva.br/mestrado/dissertacoes_psicanalise/2_MARLI_BASTOS_DISSERTACAO_A_SUBLIMACAO_O_TRAUMA_E_O_CORPO_FRIDA_KAHLO_Inteira.pdf>Acesso em: 23 set.2012

CAROLINE FARIA. Frida Kahlo.  Disponível em: <http://www.infoescola.com/biografias/frida-kahlo/>. Acesso em: 24 set. 2012

SUSANA HERMOSO. Cronología ilustrada de Frida Kahlo (1907-1954) Disponível em: < http://www.homines.com/arte_xx/crono_frida/index.htm> Acesso em: 25 set. 2012

BIANCA VALE. Frida Kahlo: a dor da vida, a dor da arte. Disponível em: <http://obviousmag.org/archives/2012/03/frida_kahlo_a_dor_da_vida_a_dor_da_arte.html.>Acesso em: 25 set. 2012

ANTONIO ORLANDO. Semióticas: O Mito Frida Kahlo. Disponível em < http://semioticas1.blogspot.com.br/2011/07/frida-kahlo-mantem-condicao-de-mito.html> Acesso em 23 ser. 2012


Referências bibliográficas

KAHLO, Frida. El diario de Frida Kahlo: Un íntimo autoretrato / introducción
de Carlos Fuentes; ensayo y comentarios de Sarah M. Lowe. Versal, A. G., S.,
L.: Espãna: 2ª. ed. Versal, A.G., S.L. 2005.

JAMIS, Rauda. Frida Kahlo. Martins Fontes. 1992